No mundo real…

“Observamos que o desejo de transformar-se numa outra pessoa é quase uma ‘epidemia’ nos Estados Unidos. No Brasil, a coisa não é muito diferente. Uma análise mais profunda dos atributos das outras famosas citadas na pesquisa americana – Jennifer Aniston, Penélope Cruz, Scarlett Johansson, dentre outras – nos faz, criar um padrão de beleza absolutamente estreito, previsível, escravizante, impossível de ser atingido por muitas mulheres”, observa o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada. São os desejos impossíveis de beleza que geram listas, como a publicada pelos cirurgiões plásticos americanos e outra, publicada pelo site Daily Beast, reunindo os tratamentos estéticos mais exóticos, que reúnem “implantes” de covinha e encurtamento de dedo do pé. “A plástica é o único tipo de cirurgia que o paciente é que pede para fazer. Mas não é só porque ele quer, que vai fazer. O médico tem que agir como uma espécie de moderador dos desejos do paciente”, diz o cirurgião, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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