Para tratar a flacidez

Quando a flacidez é muito acentuada, é necessário mais do que uma rotina de exercícios e alimentação apropriada para solucionar a questão. “Após cuidadosa avaliação médica, é possível identificar casos que só podem ser resolvidos mesmo por meio de uma intervenção cirúrgica”, explica Ruben Penteado. O procedimento cirúrgico para correção da flacidez é seguro e feito, em geral, nas regiões da face, abdômen, mamas, coxas e braços. Durante a cirurgia, o excesso de pele e a gordura, que está localizada logo abaixo da camada epitelial, são retirados. “Este é o caso do lifting, por exemplo, uma técnica que, basicamente, retira o excesso de pele e puxa para cima o que sobrou de tecido para acabar com a flacidez e com a queda de determinada região. Por ser realizada em várias áreas do corpo, o nome da cirurgia varia de acordo com o local: ritidoplastia (lifting facial), dermolipectomia dos braços (lifting dos braços), dermolipectomia das coxas (lifting das coxas) e mamoplastia ( lifting das mamas)”, explica o médico. O lifting é feito, geralmente, sob anestesia geral. No pós-operatório, o paciente deve evitar dirigir por 14 dias, esforços por 30 dias e sol por 45 dias. E deve fazer drenagem linfática, em todos os tipos de lifting. Geralmente, os resultados começam a ser percebidos em 30 dias, mas a cicatriz demora cerca de seis meses para amadurecer e clarear. “No caso específico do lifting de braços, é preciso evitar levantar os braços por 21 dias, carregar peso por 45 dias e musculação por 60 dias. Quando o lifting é feito nas coxas, é preciso evitar abrir muito as pernas, por 21 dias, caminhadas, por pelo menos 30 dias, e musculação e corridas por até 60 dias. Para o lifting facial, a indicação é fazer compressas geladas nas pálpebras por 48 horas, além de não  tingir os cabelos e/ou tomar banhos quentes por 21 dias”, diz Penteado.